EDUCADORA ESPECIAL DO MUNICÍPIO DE UNISTALDA/COORDENADORA DO CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO DO MUNICÍPIO CAEE
PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
GRADUADA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UFSM
PÓS-GRADUADA PELA URI SANTIAGO
PEDAGOGIA DAS DIFERENÇAS
POR DEISE BARBOSA ZAMBELI
Sabemos que nos dias de hoje para ser professor não
basta apenas cursar uma licenciatura ou
curso normal – magistério. Muito além disso, a profissão docente exige
constantemente que tenhamos um “olhar diferenciado” diante do outro, seja ele
aluno, colega de profissão, familiares dos nossos alunos...
O outro nos traz muitas perguntas, mas
também respostas. É a partir deste feedback que nossa prática docente se
configura. Expectativas e crenças em relação ao outro permeiam a práxis.
Como muito bem elenca Phillipe
Perrenoud (2000) “ser professor é presenciar um misto de sedução, sadismo, amor e ódio, gosto pelo poder, medos
e angústias, que jamais estarão ausentes da relação pedagógica. A primeira
competência do professor é aceitar essa complexidade e reconhecer os implícitos
do ofício.”
A sua competência é saber o que faz, o que supõe um trabalho
regular de desenvolvimento pessoal e de análise da sua prática, ou seja , é
preciso refletir sobre aquilo em que se acredita dominar, a avaliar a parcela
do implícito , de incerteza e de confusão, a identificar saberes ultrapassados,
frágeis ou abandonados.
Como vemos
trabalhar e ser docente não é tarefa fácil. Exige que tenhamos um olhar apurado
do que está acontecendo com o aluno, a sua volta. Além disso, o professor
precisa redimensionar sua prática, de acordo com as particularidades de seu
alunos.
Portanto, ao
escolher a profissão docente precisamos estar cientes de todos estes desafios e
outros que durante a prática irão com certeza surgir. Aprendemos e ensinamos ao
mesmo tempo, eu diria que aprendemos mais, pois há muita riquesa em nossos
alunos, basta explorá-las e aproveitá-las.
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