quarta-feira, 6 de junho de 2012

DESATANDO NÓS

Desatando os nós
"Cada vez que não agimos por medo de errar, perdemos uma chance de acertar."
Marcio Kühne

"SE CONSTRUIR padrões fosse a única coisa necessária para criar novas ideias", escreveu Roger Von Oech, "todos nós seríamos gênios criadores. O pensamento criativo não é só construtivo, – é destrutivo também. O pensamento criativo inclui brincar com o que se sabe – e isso pode significar o rompimento de um padrão para a criação de um outro, mais novo. Portanto, uma estratégia eficaz do pensamento criativo consiste em ser revolucionário e desafiar as normas. Quer um bom exemplo? No inverno de 333 a.C., o general macedônio Alexandre e seu exército chegam à cidade asiática de Górdio para se aquartelarem. Durante sua estada, Alexandre ouve falar da lenda sobre o famoso nó da cidade, o nó górdio. Uma profecia diz que aquele que desatasse o nó, estranhamente complicado, se tornaria rei da Ásia. Esta história intriga Alexandre, que pede para ser levado até onde estava o nó, pois queria desatá-lo. Ele o estuda por alguns instantes, mas, após infrutíferas tentativas de achar a ponta da corda, não vê saída. Como poderei desatar o nó?, pergunta. Então, ele tem uma ideia: Basta estabelecer minhas próprias regras sobre como desatar nós. Ato contínuo, Alexandre puxa a espada e corta o nó ao meio. A Ásia lhe estava destinada. Copérnico quebrou a regra de que a Terra se encontra no centro do Universo. Napoleão rompeu as normas sobre a forma adequada de se fazer uma campanha militar. Beethoven desobedeceu as leis que indicavam como uma sinfonia devia ser composta."
"Pense: quase todos os avanços na arte, na ciência, na tecnologia, nos negócios, em marketing, na culinária, na medicina, na agricultura e no desenho industrial aconteceram quando alguém questionou as normas e tentou uma outra abordagem."

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